terça-feira, agosto 27

o raciocínio nuvem, as gotas de budaidade e o ver


Por um segundo, pingue umas gotinhas de "buddhaness" – que seria algo como "estado ou qualidade do buda", embudeça-se! Vislumbre essa possibilidade. À princípio, utilize pequenas doses e aos poucos vá aumentando. 

Esse movimento está fadado a gerar certo estranhamento tanto para você quanto para as pessoas a sua volta, pois não há nenhuma referência direta para com Aquilo que se apresenta quando todos os paradigmas são questionados. 

De repente, todos os valores perdem substância. Quando alguém pergunta se você quer ser feliz, há um grande abismo entre você e uma possível resposta. Portanto, o estranhamento é legítimo. A estranheza surge porque fica impossível acompanhar o raciocínio da nuvem. Quando há clareza, inclusive, pensar se torna algo totalmente irrelevante. 

Você não pensa, você vê. Pensar é um péssimo substituto para o ver. Não funciona. Não existe nada que possa substituir o ver. O estranhamento aparece quando você nota que antes pensava que era feliz ou infeliz, pensava que tinha um título, um carro do ano, que era homem ou mulher... e agora nada disso está mais em pauta. Reitero: você não é quem você pensa que é. Dê-se conta disso e celebre a imensa liberdade dessa realização. 

sexta-feira, agosto 23

a solidāo do olhar e o nexo do ver


De certa forma, a Verdade o deixará solitário. Não espere que aqueles que não entendem do que estamos falando ofereçam-lhe apoio. Apenas quem acessa o mesmo, pode apoiá-lo nisso. No entanto, a sua atenção deve estar comprometida em realizar que não existe absolutamente nada que seja fundamental, a não ser olhar para dentro.
 
No começo parece um tanto inconcebível ou ininteligível, porque a mente não é capaz de digerir o que Satsang propõe. Mas, se chegou até aqui, existe algo em você que começa a vibrar em sintonia com este chamado.
 
Para seguirmos, não me interessa seu nome, idade, sexo, ou se você se tratou durante muitos anos com Psicanálise, drogas ou Yoga. Sinceramente, não me interessa! O que me interessa é apenas a sua disponibilidade em questionar uma única coisa: quem é você?
 
Existe a tese de que você precisa fazer algo para chegar até você. Mas você é um equívoco – a mente, o ego é um equívoco. Portanto, usar um equívoco para chegar à Verdade, não passa do maior de todos os equívocos.
 
Olhar para dentro não é um movimento que demande um fazer. A ideia de que seu corpo pode levá-lo ao Ser é igual à proposta de ir à lua usando patinetes. E por falar nisso, recordo do Osho comparando a busca do ser humano a um sonho. Ele dizia: "Se você sonha que foi para a lua, quando acorda, o que precisa fazer para voltar?"
 
Esse é exatamente o ponto. As pessoas estão sonhando e acreditam que algo precisa ser feito para sair do sonho. Enquanto, na verdade, só é necessário dar-se conta de que estão sonhando. Você só precisa acordar para o fato de que todo o conteúdo da sua mente é um sonho. Não há sequer uma ínfima parte da sua mente que possa ser salva.
 
A mente preza todo seu conteúdo a fim de existir, de ter poder – ela não é capaz de entender o que estou dizendo –, por isso devemos olhar com muito carinho para essa nova proposta.

quinta-feira, agosto 22

aquilo que não passa

. Qual é a diferença entre ilusão, sonho e imaginação?

Diferença mínima. A definição de ilusão é aquilo que passa. O sonho passa. O que foi imaginado passa. Os pássaros. O passado passou. E neste instante, sensações, sentimentos e pensamentos estão a passar. Ele sonha com ela. Ela imagina ele. Ambos iludindo-se.

. O que é ilusão e o que é realidade?

Ilusão é aquilo que existe, que perece com o tempo. Realidade é aquilo que não passa. Ilusão é aquilo que aparece e eventualmente desaparece. Realidade é aquilo que não aparece e nunca irá desaparecer. Resta o ser humano descobrir isso.

. Quando uma pessoa diz: vou ter pensamento positivo, vou mentalizar e acreditar que eu vou ficar rica e nunca mais ter problemas financeiros. Isso é ilusão ou é exercer a fé?

Isto é exercitar a ilusão. A ilusão de ser o que se pensa ser, exercitando o que pensa que gostaria de ser ou ter. Ou seja, tudo pensamentos, estórias advindas da ignorância de sua verdadeira essência. Se realmente isso, o pensar positivo, fosse possível e efetivo, quantas pessoas ricas haveriam no mundo? Uma das mais clássicas ilusões que o ser humano possui é o livre-arbítrio. Veja por você mesmo: se fosse uma decisão sua, onde você estaria neste momento? Rico, feliz, saudável etc.

. Como se curar das ilusões?

Não é uma doença. A ilusão é uma ilusão. O doente não existe. E quando não há doença, não há necessidade de cura. Apenas desperte desse sonho de ser o que a mente diz que você é. Quem é você, afinal? Mas não pense.


Trecho de entrevista concedida à Revista Vida Simples.

segunda-feira, agosto 19

a duzentos por hora e a quietude do quieto

Dentro ou fora do drama, pergunte-se: quem sou eu? Seja honesto e sincero consigo mesmo. Pergunte e responda. Se olhar para o lugar certo, é possível que essa visão não se encaixe em drama nenhum.
Em menos de um segundo, antes mesmo de você rir, é possível acessar um ambiente de pacificação no qual toda a metabolização da confusão – o discurso, a história – perde consistência.
Experimente suspender toda a turbulência interna a respeito da sua faculdade, do seu trabalho, do seu passado, do seu futuro, do seu pai, da sua mãe, do seu marido, do seu dinheiro... Stop! Tudo. Fique quieto e veja o que acontece. Não espere que a sua mente se aquiete, esse não é o papel dela. Mas você, quem você realmente é, é quietude.
Assim, a mente passa a duzentos quilômetros por hora e você, quieto, vê. Apenas assiste. Veja que ela não está indo a lugar nenhum. Só existe sofrimento quando você se identifica com o que não é, com o personagem.
Observe com carinho e veja que não tem coerência ou consistência no personagem, no drama. É pura ilusão. E você – o drama humano – insiste em dar consistência a algo que não existe. Wake up! É tudo sombra e luz.

quinta-feira, agosto 15

tentáculos, currículos, armários e a equaçāo mais simples


A mente necessita de adições, apêndices, tentáculos, armários, currículos, coisas. Ela tem que carregar coisas. Mas a Consciência que você é não precisa de nada disso, não leva nada consigo, está acessível na medida exata da sua vivência. 

Maturidade é necessária para ver algo: quem seria você sem tudo o que você tem ao seu redor, sem tudo o que você carrega na sua mente? Pensamentos, problemas, mente. Esse falso-eu, criado pela sua mente, vive em busca de um lugar para cometer um acidente, está sempre em busca de um probleminha qualquer. Isso é o que lhe dá tônus.

Já o seu ser, aquilo que você é, é totalmente vazio de necessidades – tanto de conflitos quanto de bajulação. Aqui não vou chamar de "amor" porque é grande a chance de equívoco. Ademais, o amor não precisa de amor. Se você precisa de amor é porque ainda não descobriu que você é amor – essa equação é bem simples. 

Você precisa ir mais fundo na questão "quem sou eu?". Enquanto houver  separação entre você e o que quer que seja, você está imaginando a si mesmo, a Verdade ainda não foi vista.

Sei que seria sensato empreender qualquer tipo de mecanismo para que este que está separado aceite aquilo que está fora dele. Mas aquilo que você é não tem nada fora dele, tudo está dentro dele. Aqui, inclusive, entra um paradoxo gritante, veja: em mente não há consciência, em consciência não há mente. Seu ser não sabe nada da existência da mente tanto quanto a luz não conhece a escuridão – uma coisa é a ausência da outra.

Na presença a ausência desaparece, ela não tem como permanecer. Logo, na presença da luz que você é, a mente subjetiva, a mente des-funcional, desaparece. Sem acúmulos, direta e funcionalmente, aquilo que é. 

quarta-feira, agosto 14

a fragilidade dos ovos, o outro e o fim da corrupçāo


Você insiste em confrontar o outro, mas quem é o outro? Pergunte para as pessoas perto de você, faça uma pesquisa e, se você puder, olhe com clareza e veja onde está embutida a ideia do outro em você.

Onde está o outro? Está no seu pé? No seu coração? Na sua barriga? Nos seus olhos? Nos seus ouvidos? Veja! Não tem nada a ver com o sistema corporal, não tem nada a ver com a fisiologia, não tem nada a ver com essa estrutura que você chama de "eu". É muito mais sutil. E é por isso que o inimigo é sempre invisível. Se ele fosse visível, você já o teria notado e já teria parado de sofrer. Mais profundamente é possível ver que o inimigo é você mesmo. 

Por que Jesus nos propôs amarmos aos nossos inimigos? Porque se você ama o seu inimigo, pronto, o seu problema acabou. Mas como é difícil, não é mesmo? Você quer matar o seu inimigo – o vizinho-inimigo, a nação-inimiga, o partido-inimigo, o infiel amante-inimigo etc. 

Ouvimos de grandes sábios religiosos, que a verdadeira religiosidade, o verdadeiro ato religioso, é conseguir colocar-se no lugar do outro. O que isso quer dizer? Tente perceber porque o outro age daquela maneira. A minha opinião, se me permite, é que ele não tem a menor ideia da razão de agir daquela maneira, ele está tão condicionado a responder a impulsos inconscientes que ele, simplesmente, não sabe. Assim, portanto, tampouco você. 

E quando duas pessoas inconscientes de si respondem aos seus impulsos obscuros, o que pode resultar disso? Por mais que a bandeira "fim da corrupção" seja linda, por onde começar? Quer, de novo, a minha opinião? Comece por você. Seja honesto você mesmo. Ser honesto com a honestidade é muito fácil, difícil é ser honesto com a desonestidade intrínseca, que nós projetamos do lado de fora. Então, mais uma vez, colocar-se no lugar do outro é fundamental.

O mal não é o outro, o mal é quem eu penso que o outro seja. O que, na verdade, é conseguinte ao que penso a respeito de quem eu seja primariamente. Então quando os olhos se abrem, quando você começa a enxergar aquilo que antes não tinha nenhuma perspectiva, é possível ver que o outro é uma ideia sua, é sempre um pensamento que você tem a respeito de uma forma que se move. 

O processo chamado "humano", portanto, se trata de um buraco muito mais embaixo. Vamos com calma! Todas as luzes devem estar acesas, você está pisando em ovos.

segunda-feira, agosto 12

cantando a si: ser


Você me pergunta se é bom cantar um mantra? Sim, claro que é bom! É bom fazer yoga, meditação, dormir bem... tem uma série de coisas que te fazem bem. Mas pode estar certo que: sem uma investigação honesta e profunda, de nada adianta qualquer que seja o seu movimento. Se não houver uma proposta fundamental nascente em você, nada de fora poderá alterar isso.

É preciso que você, de repente, fique de saco cheio de si mesmo. Quando isso acontece, nasce a possibilidade da investigação. Porque, na verdade, em 99,99% dos casos você pensa que está vendo, entendendo... Aliás, pensa um monte de coisas, inclusive que é você que pensa.

Então como explicar para aquele que pensa que está pensando que nem é ele que pensa? O que ele vai pensar disso?

Se te é oferecido olhar para algo que não está atrelado a toda a estrutura que te foi ensinada, a chance de reconhecimento é mínima. A auto reflexão, a auto descoberta, o despertar para a sua verdadeira natureza é uma espécie de portal, um portal onde morre aquele que você pensa ser.

Portanto, para confrontar a si mesmo, deve haver prontidão. E, a partir daí, o abandono de todas as suas ideias, todos os seus saberes. Primeiro não saiba nada, depois descubra quem você é. Por isso, primeiro esqueça os mantras e depois que você descobrir quem você é cante o que você quiser.

domingo, agosto 11

ENTREVISTA DIARIO LA GENERACION, ARMENIA/COLOMBIA: 9 DE AGOSTO DE 2013


























       Maestro, ¿Cómo alcanzó la iluminación? ¿En qué instante supo que la había alcanzado?

Perdóname por ser directo. Pero la iluminación no es una conquista de uno, es el descubrimiento de que no hay uno. De que no hay uno en necesidad de iluminación. Se podría decir que hay un corte en la manera de ver las cosas, incluso a uno mismo.  Se puede decir con ligereza que es cuando se descubre que no hay dónde llegar ni ninguno que llegue. Cuando se descubre que uno es atención silenciosa y todo ocurre en eso.

2.     ¿Cuánto tiempo lleva dedicado a la realización espiritual y a la transmisión de sus conocimientos?

Se puede decir que cuando uno nace ya empieza la búsqueda de la realización. Por lo tanto, desde siempre. Pero cuando tomó un rumbo mas aclarado fue en 1982. Empecé a meditar y a cuestionarme existencialmente. Cuando en el año 2000 se reveló el fin de la búsqueda, empecé a compartir lo revelado. Y de verdad no es transmisión de conocimientos, pero sí una invitación a que las personas se descarguen de conocimientos, vean quiénes son de manera total como nada más que la sabiduría primordial, silenciosa y amorosa.

3.     ¿De qué hablan sus enseñanzas?

Como ya he dicho, no hay enseñanzas. No soy un profesor. Soy un amigo que te está invitando a ver quién eres. Y para eso necesitas soltar todo lo que te dijeron. Investigar las nociones de realidad que te prenden en un mundo irreal. Es muy simple ser uno, sólo no pienses que eres alguien o alguna cosa. Y, sin pensar, dime: ¿quién eres?

4.     ¿Cómo fue la experiencia con el maestro Osho? ¿Cuál es el mensaje más valioso que aprendió de él?

La experiencia del amor, silencio y libertad. Pero lo más transformador es que la verdadera experiencia no es una experiencia, es la naturaleza de uno mismo.

5.     ¿A qué edad sintió el despertar de la conciencia, en qué momento de su vida?

Esa es una pregunta demasiado mecánica, cartesiana, muy sujeta a la noción de tiempo. Así, poéticamente, la conciencia despierta ahora, siempre ahora y nunca estuvo dormida. ¿Qué edad tengo ahora? La edad del ahora.

6.     ¿Cuál ha sido su formación académica, espiritual, intelectual, etc.?

Académica: comunicación social. Periodismo. Espiritual (lo que quiera que eso quiera decir): meditación, meditación, meditación. Intelectual: en formación y des-formación constante.

7.     ¿A qué lugares del mundo ha llevado su conocimiento?

Brasil, Europa, Latinoamérica, México.

8.     ¿Cuál es su objetivo en la vida?

Vivir. Una vida sin objetivos, en amor y gratitud por lo que es.

9.     ¿De qué forma contribuye a la humanidad?

¿Humanidad? Como dijo Shakespeare: una buena idea, pero alguien tiene que ponerla en práctica. Que desaparezca su crueldad volviendo hacia la naturaleza y viva en paz con todas las cosas.

10.  ¿Cómo ve el desarrollo espiritual y la calidad de vida de los habitantes de Colombia, en particular, del Quindío (Armenia) lugar que visitará próximamente?

No tengo idea. Que todo sea perfecto y abundante en amor y paz.

11.  ¿De qué forma contribuye el desarrollo espiritual al éxito y a la satisfacción de las necesidades humanas en el plano material e inmaterial?

A que todos los seres sean felices.

12.  ¿Cuál es su mensaje para el Quindío? ¿Qué podrán encontrar las personas que asistan a sus charlas?

Que vengan a despertar a la naturaleza de su ser y llenar el mundo de silencio y creatividad.

13.  ¿Cómo alcanzar la felicidad?

Quedarse aquí y ahora, eso es la felicidad.

14.  ¿Cómo asimilar y complementar el pensamiento oriental con los hábitos occidentales?

No hacer distinción entre oriental y occidental.  Todo es uno.

15.  ¿Cómo lograr generar algún nivel de conciencia en los individuos, teniendo en cuenta el individualismo y la superficialidad que nos invade?

Despertar para la conciencia como uno mismo. ¿Quién eres tú?

sábado, agosto 10

entrevista en EL PAÍS - cali, colombia


ENTREVISTA COMPLETA DE SATYAPREM 

Qué fue lo más importante para su vida que aprendió del maestro Osho.

Un maestro, un verdadero maestro no enseña, no tiene enseñanza como comprendemos. Estar con un maestro no es una búsqueda de añadir más conocimiento a uno mismo, pero si, desprender-se dé lo aprendido para vivir con ligereza. Entonces en este sentido, lo que aprendido con Osho, es ser uno mismo, vacío de contenido, silencioso. y que finalmente, lo que una pensaba ser, no es lo que uno es. El ser, el uno es impensable.

Por qué decidió llamarse amor por la verdad?

Me da risa la pregunta. Como hablamos antes, cuando con un maestro entregas tus decisiones, y eso no es muy fácil de comprender, por lo tanto no juzgues adelantado, entonces el llamarse "amor por la verdad" fue un regalo del misterio de la existencia a través del maestro para reconocer la esencia primordial de uno mismo. El nombre uno lo recibe del maestro, sin seriedad, para reconocerse para más allá del cuerpo y de la mente.

Cuál es su definición propia de verdad?

La verdad es indefinible. Por lo tanto universal, todos los que llegan a ella, silencian en hermandad amorosa. La verdad es amor.

Usted ha dicho que la verdad está dentro de uno mismo, pero ¿en qué se refleja? ¿Cómo puede uno reconocer a alguien que está del lado de la verdad?

La verdad esta con todos, adentro de todos, en todo. Raro realizarla porque a menos que uno la reconozca en uno mismo no la puede ver en ninguna parte. Pero, algunas flechas pueden ser apuntadas, y las más sencillas son cuando estas al lado de alguien que incorpora la verdad, te sientes aceptado, relajado y en paz. Y empiezas a ver lo que esta allá de las formas. Por así decir, la verdad aparece en todo lo que miras, sientes o piensas.

Cree que cada persona tiene su propia verdad? O la verdad es universal?

Como ya he dicho antes, la verdad es universal. Cuando uno llega a la verdad, ya no es uno mismo, separado de los otros, es el otro, es la verdad ella misma siendo. No hay particular, por eso el temor del ego, la entidad separada, por la verdad.

En su opinión la verdad debe prevalecer sobre todo lo demás siempre? O cree que hay verdades que no se deben decir?

Bueno, aquí hablas de la verdad relativa, y en esta instancia todo es relativo. Pero, si, la verdad prevalece sobre todo, está en todo, es todo, y en eso es absoluta, incomunicable, es la esencia de todas las cosas. Tienes que comprender, que lo que se puede decir no es verdad. La verdad no se puede decir. En lo relativo nos comunicamos, hablamos lo que podemos, a través del filtro de la mente y de los sentidos. Casi se puede decir que el ser humano nunca habla la verdad. Es un mundo subjetivo regido por la supervivencia del cuerpo y de la imagen psicológica que uno tiene de uno mismo.

Qué camino se debe seguir para lograr encontrarse con la verdad?

Descubrir que la observación está detrás de cualquier acontecimiento. Descubrir observación. Descubrir silencio. Y eso se hace observando en silencio. En soledad.

Cuáles son los grandes obstáculos que nos impiden llegar a ella?

No hay ninguno. Tú eres la verdad en manifestación. Basta parar de imaginar que hay obstáculos entre tú y la verdad. No hay dos.

Usted ha dicho que ahora hay un gran movimiento de encuentro con la verdad a través de internet y las redes sociales. A qué se refiere y de qué le puede servir a la sociedad?

Sí, hay un movimiento que está cambiando la localidad del conocimiento humano, un corte epistemológico, regido por la libertad, como un deseo profundo. Pero eso no va a servir a la sociedad, va a cambiar a la sociedad. Y este cambio es muy bienvenido pues hará que los seres humanos sean regidos por la verdad, una nueva humanidad está en camino.

Como periodista de profesión ¿cree que los periodistas están del lado de la verdad o la verdad para ellos es subjetiva?

Subjetiva. Están al lado de la verdad subjetiva. Dependen como profesionales del sistema para sobrevivir. Entonces hay un compromiso con la mente del sistema, que miente para sobrevivir. Cuestión delicada que merece mucho más discusión.

Un verso en honor a la verdad...

La verdad juega con ella misma escondiendose en todo que hay. El que busca es el buscado.

¿Cómo puede uno conocerse a sí mismo?

Mirando hacia adentro. Y para eso tienes que ver donde es adentro. Y te digo por adelantado, la mente no tiene idea de donde es el adentro. Ese misterio se elabora ojo en el ojo, en presencia. Seas bienvenido.

El arte es una forma?

Sí, todo es forma. Hasta pensar es una arte. Pero, creatividad es manifestación de la esencia silenciosa a través de la forma.

Por qué resulta tan difícil conocerse a sí mismo?

Ya lo hablamos. Porque uno quiere sobrevivir en cuanto imagen, historia, pensamiento, pasado. Y la verdad a todo eso lo niega. Para encontrarse uno tiene que perderse. Como dicen los sufis, hay que morir antes de morir.

No cree que el conocimiento de sí mismo así como el de los demás nunca termina? Es eterno?

El conocimiento de uno mismo no está en el tiempo, es una trascendencia. No empieza y no termina. Es el ahora, siempre.

Quien no se conoce a sí mismo vive culpando a los demás de lo que le pasa?

Absolutamente correcto. Eso es la raíz del sufrimiento humano desde siempre. Cuando uno se conoce, sabe quién es el otro y todo. En eso la libertad de ser.

¿A qué problemas conduce la falta de conocimiento de sí mismo?

La destrucción. Al conflicto. La guerra. El sufrimiento.

Resolver las dificultades sería más fácil si nos conociéramos mejor?

Ya no habrían. Es como soñar que estas en marte, por ejemplo, y cuando despiertas, estás en tu cama. Nada necesitas hacer para volver a tu casa. Era un sueño, desapareció.

De qué sirve para nuestra vida conocerse a sí mismo?

Celebrar la vida en total creatividad y gratitud.

Es cierto que para meditar no se requiere ninguna habilidad especial y que todos podemos meditar?

Por supuesto, la cosa en el mundo que no te impone ninguna condición. Meditación es muy amable, es amor. Venga!

Cuando uno habla de meditación piensa en quietud, calma, pero como puede uno meditar de una forma dinámica? Por ejemplo a través del baile?

Para aquietar lo inquieto uno promueve lo conocido, el movimiento extremo lleva a la quietud naturalmente. Si estas tenso, lo mejor es tensionarse voluntariamente todavía más y luego el relajamiento necesario adviene. Experimenta!

Por qué Osho dice que hay que permanecer como espectador cuando se medita?

Es como decir que tú no eres lo observado y en este fenómeno tú eres el que observa el cuerpo y la mente y las emociones.

Para qué meditar?

Para vivir la gratitud de ser uno mismo, por la felicidad, por el fin del sufrimiento.

Cómo es una vida de renuncias y sin apegos como la suya?

no renuncio a nada, todo es bienvenido. a nada estoy apegado, todo esta libre en mi. y yo no soy quien piensas que soy. la vida no es mía, yo soy la vida. ya no hay, y nunca hubo, distinción entre la vida y lo que soy. eso pasa con todos, pero piensan que no es así, por eso se aferran a cosas temporales. 

El gran misterio que todavía no ha podido vislumbrar...

el misterio fundamental es quien eres tu? después de eso todo se aclara.

Usted ha dicho que el ser humano no tiene metas ni función. Entonces cuál es el sentido de la vida?

quien te ha dicho que tiene que tener sentido? pero te lo digo el sentido de la vida es vivir momento a momento en celebración y gratitud.

Qué encontró al final de su búsqueda?

que la búsqueda es una equivocación. no hay donde llegar, ni quien llegue. no hay uno como uno piensa. investiga!

El mejor camino a la felicidad?

no hay camino, la felicidad no es un lugar lejano en otra parte, sea en el tiempo o en el espacio. todo que uno tiene que darse cuenta es apenas quedarse aquí y ahora, el mejor lugar del mundo.

Hay alguna forma de entrenarse para meditar?

puedes entrenar un pez a caminar? un gato a ladrar? no hay que entrenarse. cuando descubres quien eres ya no quieres estar en silencio. ya eres el silencio en total atención y inteligencia. paz.

sexta-feira, agosto 9

a mente reacionária e a velocidade da luz














Acenda a luz! Aqui no nosso contexto, luz é o ato nato de observar. Pois só tem uma coisa que, de verdade, nos guia: a observação. Definitivamente, você não deve fechar os olhos e caminhar cegamente por aí. Com a luz acesa, presente, abra os olhos e deixe que a luz seja o guia.

A visão presente não tem nada a ver com o que passou ou com o que virá. No presente: um buraco surge, você vê e freia, ou desvia. O que possibilita essa ação imediata é a visão anterior à mente, pois a mente não pode ver em tempo real – ela está sempre no tempo, sempre se dá conta depois.

Em tempo presente há observação. E isso não tem como ser conquistado, você só pode disponibilizar-se. Observar é a sua natureza, é a luz que se acende, por si, na Presença.

Se você está aqui, uma pequena chama surge como nascimento. Agora se estabelece uma nova leitura, quase que desde o ABC, com a vida.

A mente tem respostas reacionárias, baseadas no tatear cego, alienada, presa ao tempo. Já a observação, não precisa de tempo para ocorrer. Antes do tempo, antes da reação, está a observação. Veja!