terça-feira, novembro 27

alto, ajuda.

















Osho conta uma bela história sobre um mestre Zen, Joshu.

Um dia, Joshu caiu na neve e gritou:
– Ajude-me! Ajude-me!
Um discípulo de Joshu aproximou-se e deitou ao seu lado.

Joshu riu, levantou-se e disse ao discípulo:
– Certo! Perfeitamente certo! 
Isso é o que estou fazendo com você também.

Eu não posso fazer nada por você e, tampouco, você precisa de ajuda – esta é a verdadeira piada. Como posso ajudá-lo a entender que você não precisa de nenhuma ajuda? E o motivo é simples: não há ninguém para ser ajudado.

Para a mente é inaceitável, é inacreditável.

Alguma pergunta?

Participante – Enfim, estamos aqui.

Você tem certeza disso? Pode existir alguma outra possibilidade? Pode você não estar aqui? Onde é “não-aqui”? Você vê? Você não me compreende, eu sei.

Você pensa que está sentado aqui, porque parece que você está sentado. Você sente que está sentado... Mas acontece que os sentidos estão te privando do Real.

Algumas pessoas escrevem para mim e, claramente, querem ajuda. E eu “fico muito deprimido” porque não posso ajudá-los – a menos que eu entre na posição de vê-los como eles percebem a si mesmos. E a minha mensagem, se existe alguma, é que você não é aquilo que você percebe. Você é aquele que percebe. E este não pode ser percebido.

Mas você continua tentando arrumar o que é percebido, porque às vezes não está de acordo com aquilo que sua mente pensa que deveria ser. Ora! Corte a sua mente fora e está resolvido. Então, toda hora você pode perguntar a si mesmo: O que está acontecendo? Faça isso! O que está acontecendo? E veja para onde a flecha aponta.

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