quinta-feira, novembro 15

aceitando a não-aceitação












Participante – Satya, quando vi que o título desse encontro seria “Tathata” – aceitar aquilo que é – fiquei pensando que aceitar aquilo que é detona um certo conformismo. Ou você se refere a aceitar só Aquilo que é?

Diz respeito a não criar tensão interna.

Participante – Subir uma montanha de brita e estar feliz ali.

Sim, mas tenta entender melhor. Qual é exatamente a sua dúvida?

Participante – Às vezes eu penso que se uma situação está muito desconfortável eu quero mudá-la. Mas aí me vem a dúvida... Não sei de devo mudar a situação ou mudar isso que está questionando a situação.

Depende, as duas coisas podem ser passíveis de interferência. É importante saber o que está em jogo nessa necessidade de mudança particularmente. Não há uma regra rígida.

Verifique: você quer mudar para preservar a sua imagem ou quer mudar porque não aguenta mais a sua imagem? Se for a segunda opção, topo.

Quando se diz aceitar aquilo que é, não se refere a defender a sua imagem. Isso não significa que se te oferecem uma pedra para comer, você deva comê-la porque você é aceitação. Isso não faz o menor sentido. Aqui, o que é: aceitar que pedras não são comestíveis.

É muito delicado, há grande possibilidade de que sua mente o engane quanto essa questão. É preciso estar atento e comprometido para com a Verdade. Aceitação inclui tudo, absolutamente tudo, inclusive a não-aceitação.

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