quarta-feira, julho 25

comunhão














Quem é você? Essa pergunta só pode ser respondida por você mesmo. Ninguém pode te dar essa resposta. É você que, com toda a sua energia, deve manter essa questão o mais próximo de si, todo o tempo. 

Questione: quem é esse que pensa que pensa? Quem é esse que pensa que tem que parar os pensamentos para chegar ao Nirvana? Quem é esse que pensa que está sofrendo ou que está feliz? Quem é esse que pensa que é um "eu"? Esse que fala todos os dias "eu isso… eu aquilo…".  Quem é esse que pensa que faz escolhas?
Parece complicado mas é mais simples do que você possa conceber, pelo simples motivo de você já ser quem você é, e não ter como deixar de ser. Em algum momento você tem que perceber que não encontra a si mesmo porque você é o aquilo que você está buscando.
Com a ideia que te foi dada, subentende-se que há alguém que busca e algo a ser encontrado. Ou seja, tem um sujeito e um objeto. E, teoricamente, você poderia escolher entre ser o sujeito ou o objeto. Mas a verdade é que qualquer escolha que você faça não é você. 

Tudo isso deve ser visto e queimado até que, mais cedo ou mais tarde, você se depare com o vazio, o indefinível, o sem-forma, o sem-nome… o infinito. Aquilo que não pode ser medido, ou sentido, por mais que você se esforce em tentar fazê-lo. A mente jamais vai saber do que estamos falando. Nessa conversa, para haver uma real comunicação, ela deverá ficar de fora. Por isso, especular antes de se jogar é vão. O meu convite é que você se jogue e deixe para pensar depois. 

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