quarta-feira, maio 30

silêncio no ruído


















Creio que não vem a ser necessário dizer que toda a invocação do nosso encontro seja o Silêncio. Desse modo, gostaria de elucidar hoje a seguinte questão: o mundo é ruído, você já notou? E não apenas é ruído como é ruidoso. No entanto, ao contrário do que parece ser a proposta do senso comum, o que Satsang propõe não é que você se afaste desse ruído, mas que – de dentro do ruído –, encontre o Silêncio.


A proposta de afastar-se do ruído já foi apresentada inúmeras vezes e faliu. Então, agora, descubra o Silêncio no centro do ruído – até porque não tem para onde ir. Isso exigirá um pouco de disponibilidade e inteligência da sua parte. Veja se há em você o interesse em examinar certos conceitos que são guardados como imperativas e vamos em frente.


Caiu em minhas mãos uma breve citação de Osho, muito interessante, que diz o seguinte: “Meditação acontece quando não existe um mediador entre você e a realidade”. E ele carimba afirmando que “o mediador entre você e a realidade é a mente”. 


Então, para ouvir e ressoar na mesma frequência do Silêncio esteja em harmonia com o silêncio. O problema é que foram criados vários métodos para que as pessoas fiquem em silêncio e os métodos são tão delicados, tão prazerosos, que a maioria se vicia nos métodos e esquece o propósito principal.


Estamos aqui para relembrar o propósito. E o único “método” – se é que posso chamar assim – que irei propor é que “você” se ausente. Proponho que oblitere a sua minúscula e fantasmagórica existência e observe o que é que fica. Isso que fica é você.

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