segunda-feira, abril 16

satisfação presente e o meio do caminho


Lendo um trecho de um livro do Osho, me deparei com um diálogo entre ele e um discípulo muito antigo. O discípulo diz: "Se você não começar a dizer 'sim' para mim, eu vou te matar". Osho diz: "Isso acontece sempre. Eu não me importo que você me mate. Mas antes que você me mate, deixe que eu lhe mate primeiro".

 

Ele é o obstáculo que você precisa para ver que todos os seus desejos estão lhe levando ao lugar errado. Entender essas coisas é muito difícil para a mente, porque a mente não concebe como é que ela não pode satisfazer seus próprios desejos. Qualquer um que atravesse o caminho de sua mente é seu inimigo. Eventualmente, ele precisa ser aniquilado, porque você tem que ter sucesso, porque você tem que chegar a sua meta.

 

Osho diz: "Mestre é exatamente aquele que interfere nisto". E, neste ponto, é óbvio que ele está pronto para morrer, mas com uma condição: você tem que morrer primeiro. É um diálogo muito sutil, é um diálogo muito delicado, é um diálogo que pede uma dose de amor muito grande, porque sacrifícios terão que ser feitos. Eventualmente, você tem que sacrificar toda noção que você tem de você mesmo. Até que não haja nem ir, nem vir.

 

Todos têm objetivos. Só há um lugar em você onde não existe nenhum objetivo. Os seus objetivos estão sempre em função de uma satisfação, nunca no tempo presente. Se a sua meta de satisfação estivesse no tempo presente, você estaria satisfeito, porque você já está no tempo presente.

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