sábado, março 3

perfeito em si
















A proposta de Satsang é delicada e, de uma certa maneira, perigosa, porque entra em conflito com a noção que você tem de si mesmo.
O passado estabelece a ideia de quem você é, transmitida através dos seus pais, dos pais deles e dos pais dos pais dos seus pais... ad infinitum. Hoje, portanto, existe uma nova possibilidade: através de uma breve investigação você entra em contato direto com o reconhecimento de quem você é e, neste instante, realiza que “você” não depende absolutamente do passado.
Sendo assim, verifique: qual a necessidade de remover o passado? Não há a menor necessidade. O passado continua no mesmo “lugar” – a diferença é que, sabendo quem você é, você não se identifica com ele.
Estamos diante de uma mudança de visão baseada numa investigação. Essa mudança faz com que você deixe de viver a “sua” vida – este pronome “meu” deixa de existir e, ao invés de viver a sua vida, a vida é que passa a viver através deste objeto corpo-mente. A noção de “dar certo” é alterada e aquilo que acontece passa a ser visto como parte de um todo, perfeito em si.

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