terça-feira, janeiro 24

silêncio é morte


Recentemente ouvi uma frase bem curta e completa que diz: “Silêncio é morte”. A autora da frase é a Gangaji. “Silêncio é morte” – ela diz. Confesso que fiquei um tanto quanto em choque, enquanto ouvia sua fala. Pois, o que mais pode haver depois disso?

O convite é repousar no Silêncio – e, atualmente, ousamos dizer que esse Silêncio, no qual você está sendo convidado a repousar, é você. Às vezes me pego sem esperanças, porque este convite não é bem vindo para a maioria das pessoas. Mas, num ato de teimosia, trago à baila mais uma vez: você é o Silêncio! E o Silêncio é a morte de quem você pensa que é.

Se tem acesso a isso, celebre. Ou, então, continue procurando – levante pedra, moa pedra, coma pedra... mas continue procurando. Eventualmente haverá uma rendição. Digo “haverá” arrogantemente – porque se não for seu destino acordar para o segredo, você permanecerá buscando e tentando obter respostas para as suas perguntas. Mas, se o Silêncio é morte, é a morte do quê? É a morte desse que está constantemente buscando respostas.

Isso me lembra o diálogo entre um monge e seu mestre:

O monge diz:

“Mestre, você pode me dizer o que é a iluminação?”

O mestre responde:

“Sim, poderia. Mas você seria capaz de compreender?”

Uma vez vislumbrada a resposta da pergunta “Quem sou eu?” – se tiver coragem de colocar de lado tudo o que acredita –, o acesso ao Silêncio a que me refiro será imediato

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