quinta-feira, setembro 15

a liberdade nāo tem nome



Dê boas-vindas a todos os pensamentos, sentimentos, a todos os seus processos. Pare de julgar tudo como inadequado, não há inadequação. As coisas estão acontecendo porque estão acontecendo, você não precisa fazer nada. Todas as ideias que colocaram dentro de você, de que algo precisa ser feito, é perda de tempo. Você é perfeito do jeito que é e isso tem que ser absorvido por você.

Veja claramente, sem nenhuma dúvida. Não estamos aqui para acreditar em nada, não acredite no que estou falando. Olhe, verifique, observe e veja se tem sentido, se é tangível para você. Se for, é seu, e ninguém pode lhe roubar – porque não foi dado por ninguém –, você está vendo com seus próprios olhos.

Lembre-se: a essência da mente é pensar, então, ela pensa. Não se confunda! Deixe-a pensar! Até agora, você tem brigado com isso, não tem aceitado. Mas você só encontra inadequação na realidade porque leu em algum lugar que era preciso parar de pensar. Então, um mínimo entendimento é necessário. Investigue e veja quem é que pensa. Você pensa ou você observa os pensamentos tanto quanto qualquer outra ocorrência no espaço-tempo? O Ser não pensa.

Você, portanto, não precisa parar de pensar, apenas dê-se conta de que quem você verdadeiramente é não pensa. O equívoco fundamental é confundir-se com a sua mente. Se preciso, escreva no espelho do seu banheiro: “Eu não sou a mente!” O único próposito disso é que você dê as boas-vindas a tudo, porque, desse modo, a mente se aquieta e não tem o que fazer. Dê à sua mente um palco, onde ela goste e possa atuar à vontade, e fique sentado na platéia, aplaudindo, se for o caso. Permita que ela faça o que quiser e seja apenas um observador. Pois você é o observador, quer queira ou não, saiba ou não, goste ou não – você não tem escolha. E sabe o nome disso? Isso é liberdade!

Apenas faça a sua parte, olhe e veja! Veja se o que está sendo dito faz sentido, se o liberta, se o livra de culpas, se o acalma ou se te dá mais coisas para pensar e fazer. Veja o que é que o relaxa e o mantém tranquilo.

Isso com que você se identifica como sendo você, não tem o menor apito na realidade. Dê-se conta! Veja as árvores lá fora, olhe pela janela e veja a magnitude de tudo. Olhe para o céu, veja a grandiosidade em sua volta, e reconheça a sua pequenez. Seu corpo e sua mente são ondas no oceano. Você é o oceano, deixe que ele tome conta disso.

3 comentários:

  1. Verdade.. deixar o oceano tomar disso, daquilo e daquilo .... que ele o faça! Love Beloved!

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  2. Quando se diz que há um observador, é possível presumir que há alguém, um ("eu") que observa. Sendo assim, como bem sabemos, a presença de um sujeito, é irreal, restando apenas e somente, a própria observação, sem que haja um alguém que vivencie a experiência.
    Grato pelo seu trabalho.
    Namastê
    Fumanchu

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  3. Uauuuuuuuuuuuuuuuuuuu
    É isto!!!!
    Quando o observador está presente durante muito tempo, minha mente acha estranho e pensa, será mesmo este o caminho???...rsrsrs...e o observador, observa isto tb...
    Ahhhhhhhhhhh meu DEUS!!!
    Grata, Satyaprem

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