terça-feira, dezembro 28

dentro, o foco






















Você não tem nome, não tem forma, não tem tamanho. Não há sensação que possa descrever você. Todas as sensações ocorrem dentro de você. Não importa o que faça, você está observando. Não importa a imagem que venha, o pensamento que venha, a emoção que venha... pois, quem é que sabe disso tudo? Esse é quem você é. O foco é nisso que você é e não nos objetos de observação. Objetos vêm e vão.

Não importa o que faça, você está sempre ciente de alguma coisa. A Consciência permanece como cortina de fundo para o que quer que seja que aconteça na periferia – isso é imutável e não depende de fazer coisa alguma. Essa Consciência é independente e ela não pode ser experenciada por você porque ela é você.

Quando digo que a Consciência é você, você pensa em “você” como uma entidade, mas não estou me referindo a você como uma entidade, estou me referindo como uma não entidade.

De onde você foca? O que você foca? Para onde tem direcionado toda a sua energia até este momento? Você tem estado ancorado na periferia, tentando fazer com que os outros lhe entendam e tentando entender os outros. Mas, o que resta é falência, fracasso – porque não existe ninguém. Enquanto você foca na periferia, não sabe que não existe ninguém, então, pensa que existe alguém e assim tudo se complica.

Como é que você vai “ver” e ficar em paz com esse Silêncio que é inerente a você? Experimente! Se alguém não lhe dá aquilo que quer, você simplesmente observa e aceita, porque não tem nenhuma outra coisa a fazer. Seu foco deve mudar da periferia – satisfações, sentidos – para Aquilo que você verdadeiramente é.

4 comentários:

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  2. Querido Sátya; obrigado por nos lembrar. Satisfação e paz imediatas ao ler esta mensagem.

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  3. “Todas as sensações ocorrem dentro de você. Não importa o que faça, você está observando”. “Não importa o que faça, você está sempre ciente de alguma coisa.” “. . . isso é imutável e não depende de fazer coisa alguma.” Satya, nunca havia visto com tal clareza a surpreendente simplicidade desses apontadores. É como se pela primeira vez tivesse escutado, depois de todas as vezes que te ouvi falando. Mas palavras são um desastre – nunca te ouvi, você nunca falou. Do fundo Disso que não tem superfície nem fundo, nem centro nem periferia, obrigado, obrigado, obrigado. Love.

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  4. inside, the focus

    You have no name, no form, no size. There is no sensation that can describe you. All sensations occur [inside] you. It doesn´t matter what you do, you are observing. It doesn´t matter the image that comes, the thought that comes, the emotion that comes… for, who knows all that? This is who you are. The focus is in this that you are and not on the objects of observation. Objects come and go.

    It doesn´t matter what you do, you are always aware of something. Awareness remains as a background for whatever happens in the periphery – this is immutable and it depends not on doing anything. This awareness is independent and it can not be experienced by you because it is you.

    When I say that awareness is you, you think of “you” as an entity, but I am not referring to you as an entity, I am referring to you as a [no entity].

    From where do you focus? What do you focus? Where to have you been directing all your energy till this moment? You have been anchored in the periphery, trying to make others understand you and trying to understand others. But, what results is loss, failure – because there is nobody. While you focus in the periphery, you don´t know that there is nobody, so, you think that there is somebody and then everything gets complicated.

    How will you “see” and be in peace with this Silence that is inherent to you? Try it! If someone doesn’t give you what you want, you simply watch and accept, because there is nothing else to be done. You focus must change from the periphery – satisfactions, senses – to That which you truly are.

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