domingo, maio 30

pensando e nao-pensando aqui e agora


Para a sua mente existir, para o ego existir, para pensar a si mesmo, você precisa de tempo. Para o seu corpo existir, ele precisa de espaço. Mas o Osho também falou: “Você não é o seu corpo, você não é a sua mente”. E eis que surge aquela pergunta fundamental: “Quem sou eu, então?” Acredito que você já tenha feito essa pergunta, mas certamente não a fez com energia suficiente para que seja respondida. Você pergunta: “Quem sou eu?” – e diz: “Li num livro que sou etéreo, que sou energia”. Mas isso é o que você leu num livro, não serve.

Como corolário dessa elucidação, da nossa não existência no aqui e agora, é possível entender por que  Buddha chamava o “Ser” de “não ser”. Ou seja, para descrever quem você verdadeiramente é, ao invés de dizer “você é”, eles diziam “você não é”.

A segunda consequência deste entendimento é: não tem nada que aconteça fora do aqui e agora. Inclusive o passado e o futuro acontecem aqui e agora. Porém, o que você entende quando é dito que precisamos parar de pensar para ficarmos aqui e agora?

Quero que você tome um minuto do seu precioso tempo para pensar no que quer que seja, e me diga: onde é que você está pensando, onde este pensamento está acontecendo?

Tudo o que existe é aqui e agora, indiscutivelmente. Então, se você pensa a respeito do passado, onde ocorre esse pensamento? Esse pensamento também acontece aqui e agora. O que quer que seja que aconteça, acontece aqui e agora. Da mesma forma, se pensa no futuro, onde você está pensando?

Portanto, não importa se está pensando no passado ou no futuro: você está aqui e agora, não está indo a lugar nenhum. Qual é o seu engano? Onde está o mal-entendido? Você acredita que, quando pensa no passado, vai para o passado, mas você não vai a lugar nenhum. Você pensa que vai, mas não vai, você fica. Você está aqui e agora. Tudo o que acontece, acontece aqui e agora. Todos os pensamentos, todos os sentimentos... tudo acontece aqui e agora. Não importa o que faça, você não consegue sair do aqui e agora, você nunca esteve em nenhum outro lugar que não seja aqui e agora.

sexta-feira, maio 28

Amor pelo Amor


Pode alguém que se dedique a amar o Amor, a amar o Ser, entrar "em parafuso"?
Existe um mal entendido, um profundo mal entendido.
E esse mal entendido corrompe a possibilidade do verdadeiro Amor
porque ele nos mantém separados.

O verdadeiro amor não tem amante.
Não tem amados,
porque todo amor é amor por si mesmo, pelo Ser...

Amor pelo Amor.

O Amor está apaixonado pelo Amor,
o Amor está amando o Amor no outro - que não existe -,
que é amor, que é ele mesmo.

Se você realmente quer amar, ame o supremo Ser agora.
Ame a suprema Verdade, agora.
E esse amor é profundamente libertador, esse amor é liberdade.

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quarta-feira, maio 26

acordar é vital



[Jornal Em Aquarius] Satyaprem, O que significa "invocar o despertar das pessoas para sua natureza original"? Como saber que estamos vivendo de acordo com nossa natureza original?


Sim, a natureza original, aquilo que não pode ser visto, experienciado, descrito. Assim, responder sua pergunta, torna-se uma aparente impossibilidade. Entremos, portanto, com carinho. A nossa natureza original oblitera a noção de eu, presente através de um pensar constante. Logo o "saber que estamos vivendo de acordo com nossa natureza original" já não tem significância, significa que já não existe "eu" para saber se estamos vivendo ou não de acordo com nossa natureza original. Ou seja, só há a natureza original vivendo, sendo, já não existe separação entre isso e aquilo. Poder-se-ia dizer que há pacificação, silenciosidade, observação. É quando não existe mais nenhuma dúvida, por não haver o sujeito que duvida, como imagem mental, por não haver nenhuma outra maneira de viver a não ser de acordo com nossa natureza original. Qualquer outra coisa é um sonho, uma ilusão, é estar morto em vida. Acordar é vital.


Setembro, 2009

Entrevista completa no site: http://www.satyaprem.com/

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terça-feira, maio 25

sem imaginar


Você já é um Buda, apenas precisa relembrar.
Todo o problema é o mal-entendido.
Vemos tudo através das condições que nos deram.
Vemos as coisas através do nosso condicionamento,
através de um filtro.
Esse filtro precisa ser removido.
É um filtro que não tem um aspecto físico,
trata-se de um aspecto subjetivo.
É apenas um condicionamento na mente,
que nos diz como as coisas são.

A mente é a faculdade do imaginado.
Quantas coisas nós imaginamos!
É tudo imaginação - imagem em ação.

O convite é ficar em silêncio,
sem imaginar nada.
Veja o que aparece nisso.


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segunda-feira, maio 24

não existe ninguém chamado "eu"


Se você se apega aos sentidos, existe separação.
Se você olha com a sua alma, não tem separação.
Não existe separação.
Separação é uma noção nascida da ignorância da realidade -
chamamos isso de "Karma".
Karma é a limitação da forma no mundo,
a limitação e a expressão.
Viver o seu Karma é aceitar as coisas como são.

Você tende a "cair em tentação" e ficar preso na ilusão de Sansara, do mundo.
Inconscientemente, decide ir contra os designos divinos,
querendo ser o que você não é.
Sim, você pode fazer isso.
Mas dor é o que resulta disso.
Não tem como você ser o que você não é.
Você só pode ser o que é.
Encontrar o divino em si mesmo, resulta na sua liberação.
Você tem que nascer para a Verdade, em você.

Quem é você?
Você tem tamanho? Forma? Nome?
Você nasceu em algum lugar?
Veja! Isso tem que ser olhado com olhos nus,
com o coração aberto, em vunerabilidade...
sem nenhuma pré-concepção.
Todas as concepções não servem. Jogue-as de lado!

Olha de frente e veja.
Você está fadado a ver aquilo que todos os budas viram,
não existe ninguém chamado "eu" em lugar nenhum -
a não ser quando você pensa.
Mas pensar não é saber. Pensar não é ser. Pensar é pensar.
O que existe na mente, não existe em lugar nenhum, a não ser na mente.

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domingo, maio 23

the seed of everything


There is much more in life than the words can contain.
If you can see what is beyond of what your mind knows,
this is enough, the seed is planted.
You want experiment the absence of thoughts, the absence of emotions.
But, where do you search for this experience?
Stop! Remain in silence, now, and see what is the thought, what is the emotion.
Stop everything for one second. This is the seed of everything.
If in this moment you observe that there is no emotion and no thought,
there is the possibility that you see this as precious and abysmal.
It is not in any other place, it is here. It is always here!

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sábado, maio 22

Face a face com o Vazio


Há um ponto de maturidade
em que você nota
que meditação é estar
face a face com o Vazio,
com a vacuidade.

Sem nenhuma perspectiva,
sem nenhuma pergunta,
sem nenhuma resposta,
sem nada,
simplesmente você se remove.

O mundo é cheio de problemas.
"Existem muitos problemas a serem resolvidos..."
Mas o meu convite,
aqui,
eu reitero, é: retire-se!

Não importa o que você pense,
não importa o que os outros pensam...
não importa!
O convite é simplesmente SER.

Olhe para dentro!
Não perca tempo com aquilo que é visível,
que é perceptivel aos olhos.

sexta-feira, maio 21

Tao


Quando falamos em limites ficamos presos às coisas delimitadas.
O limite do ilimitado se chama plenitude.
O ilimitado do ilimitado é chamado de vazio.
O Tao é a ponte entre ambos, mas não é - em si - nem plenitude, nem vazio.
O Tao produz tanto a renovação quanto o desgaste.
Mas a maioria das pessoas entaladas no cartesianismo só querem o Tao como renovação,
e não como desgaste.
Isso é impróprio, irreal.

O Tao não é nem a renovação, nem o desgaste. Embora a renovação e o desgaste apareçam nele.
O Tao produz o Ser e o não-ser, mas não é nem um, nem outro.
O Tao congrega e destrói, mas não é nem a totalidade, nem o vácuo.
Tem pessoas que dizem: "Se a Consciência é tudo, então esse corpo também é Consciência".
E eu digo: sim, é, mas não é.

Eu não entendo Chuang Tsu.
Chuang Tsu sou eu.
Isso é Tao.

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quinta-feira, maio 20

Não existe pecado


Participante: O que qualifica o sentimento bom? Ou o sentimento bom é só mais uma convenção?

Satyaprem: Convenções. Por exemplo: se você for visitar um amigo em Bagé, de onde eu venho, ele vai lhe oferecer algo para comer e algo para beber. Mas se você for visitar um esquimó, ele vai lhe oferecer a esposa dele. Isso do nosso ponto de vista é ruim, mas do ponto de vista deles é aceitável.

O bem e o mal são totalmente convencionados.

Participante: Então não existe pecado?

Nem acima do Equador, nem abaixo. Não existe pecado. Pecado, na verdade, é uma estratégia dos poderosos para controlar você, para que você se submeta. Se você pode observar que dentro desse mecanismo (que não é você) existe um condicionamento, o que você precisa fazer a respeito disso?
Você precisa se destacar dele ou você já está destacado dele? Quem é você?
Veja bem: a idéia que nós temos de que precisamos nos libertar dos nossos condicionamentos para ser "quem nós somos" é falaciosa.
E sabe por que você nunca vai se livrar dos seus condicionamentos? Porque você não é os seus condicionamentos. Você só precisa ver que eles não são seus.
Isso quer dizer: deixe-os continuarem fazendo o papel deles, é apenas um papel.
Quem está preso aos condicionamentos?


Participante: A mente e o corpo.


Satyaprem: E quem não estaria preso aos condicionamentos?


Participante: O ego, o corpo e a mente.


Satyaprem: E quem é você?

Trecho de diálogo com um participante de um
'Satsang Intensivo' em São Paulo - Março / 2006
Veja texto completo em http://www.satyaprem.com/
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quarta-feira, maio 19

PA - alguns poemas

narroway



observar o observador

que observa a fala

a flor

que é observada pelo olho

que é observado pelo

observador


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pela liberdade

( de ordem )


alguns companheiros

gritam liberdade

aos companheiros presos.

algum dia

gritarei liberdade


aos companheiros

que gritam liberdade

aos companheiros presos.



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sim coup des dés (ou será dès?) que pelos guardiães da kultura eu nunca darei. sim eu nunca fui mineiro. sim eu fui sozinho. sim kosmuz. sim ririnha rocambole. sim beijo na boca. sim clara crocodilo. sim paz. sim vampirocetim atrás das cortinas doiradas. sim socorro flashgordon. sim balaio de gatos. sim meditacaótica. sim se eu quiser falar com deus. sim sannyas. sim gil nova mente. sim visto vermelho. sim pitoquinho. sim não amei. sim amei. sim não me proponho. sim bebeto alves somos um bando. sim rasguei. sim aos outros todos que não. sim bhagwan. sim pratyeka buddha. sim om mani padme hum. sim luz.




PA,
Editora Shogum (Paulo Coelho)
Rio de Janeiro, fevereiro de 1983

PA - Prefácio

Prefácio,
por Jorge Mautner
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este livro é de uma importância extrema porque traz em sua raiz criativa e original a ambigüidade de ser em primeiro lugar obra de um rajeneeshiano universal e em segundo lugar, ao mesmo tempo (simultaneamente) obra de um ser poético dadaísta antropofágico brasileiro nacionalista futurista. é uma seqüência de idéias e flashes da Nova Filosofia brasileira-universal em direção a nossa libertação pessoal-coletiva e na estrada budista-zen-etc-e-tal da Iluminação do ser. Ele, Satyaprem, lá do Rajeneeshismo nacional-universal entra sorrindo todo vestido da cor vermelha rubra da paixão e da revolução dos socialismos mundiais e nacionais, existenciais e espirituais e sensuais, aqui no meu quarto e com leve humor na voz quase cantando soa-me igual à sonora e ruidosa poética sensação-informação que ecoa em meus ouvidos nascida das pororocas de imagens e semânticas, dicas & truques, mirabolantes paisagens de suas inspirações. é como um grande rio amazonas este livro com seus igarapés e sua bacia de imaginação e dedicação à revolução da humanidade que este rajnneshiano iluminado poeta além zen budista além tropicalista muito democraticamente nos traz.

nota:


a incrível importância dada aos nomes e o respeito profundo que esta sabedoria do mestre Rajneesh nos ensina em relação às emanações fluídicas e quadri-dimensionais do espaço-tempo traduzidas sempre em palavras nos dá a dimensão da relação de autor-ator-escritor-criatura humana deste livro. nomes próprios que são pura poesia viva-ativa a brilhar como uma auréola de luz em cima das pessoas-criaturas-discípulos que assim rebatizados mergulham naquela meta-tema-proposta de Nietzsche e/ou Marx que diz: “nossa meta é fazer com que a própria vida do homem e da mulher se transforme em permanente incessante obra de arte.”



axé!



jorge mautner

Rio, 3 de fevereiro de 83


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terça-feira, maio 18

Stop!

‘Stop!’ significa: não existe nada que você possa fazer para se tornar você,
simplesmente porque você já é.
Perceba que a sua atenção é silenciosa e sem conteúdo.


Não use nada. Deixe-se ser usado. Fique em silêncio. Ou melhor, seja o Silêncio!
E verá que a vida parece fluir em você, assim como um barco dentro de um rio.
Ponha um barco dentro do rio e não faça nada com o barco.
Esse barco vai se mover com o rio, inexoravelmente.
Largue uma folha no rio e a folha segue o fluxo do rio.
A folha chegará ao oceano, eventualmente.

Se você olhar para a vida dessa forma -
sendo você um objeto tal como uma folha -,
você vai entender o que significa estar à deriva. Isso é entrega.

Quando você nota isso, começa a se deleitar na maravilha que a vida é.
E toda a experiência o remete à possibilidade de descobrir a chave que abre esse portal.

O rio vai lhe levar para o oceano, quer você queira, quer não.

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segunda-feira, maio 17

...conversaremos os pés. sobre o nada...


Esquecer-se de si mesmo é lembrar que você não é aquilo que você pensa que é,
que você não é aquilo que as pessoas lhe ensinaram a pensar que é.

Existe, no fato da transmissão, a dissolução do imaginado.
Aquele que você é, revela para si mesmo que aquele que você pensava que era,
não é quem você é, de fato.

Então, quem é você?

Nos encontramos além das palavras.

Há muito tempo, escrevi um poema para o Osho:

"Entrem e sentem.
Conversaremos os pés.
Sobre o nada".

Sobre o que temos que falar, só os seus pés irão entender, a sua cabeça não entenderá.

E quando chegar à cabeça... estará além das palavras.

Quem seria você, senão o "vedor" (the seer) dos eventos?
Quem seria você, senão Aquilo que está além das palavras?

Apenas quando começa a se dar conta do que há além das palavras,
você está seriamente preparado para esquecer-se de si mesmo.

sábado, maio 15

Ahora

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Actualmente, hay una apertura que nos ofrece una nueva modalidad de Conocimiento.
Esa nueva modalidad de Conocimiento reestructura el modo como vivimos nuestras vidas.
De donde nosotros venimos, existe una estructura que nos dice cómo es la vida,
mas la actual apertura subvierte completamente este cómo es la vida.

La forma en que nos comportamos está basada en una relación directa de cómo nos concebimos.
¿Y qué concibes tú como siendo tú?.
Si tú observas que la concepción que tú tienes acreditada está predestinada al fracaso
o que ella es errónea, equivocad, naturalmente hay un desplazamiento,
lo que yo llamé antes la apertura para una nueva modalidad de conocimiento.

Tú te desplazas de lo que fue aprendido, concebido
y comienzas a pulsar en la vida de una forma diferente, independiente de tu querer.

En verdad, esa nueva modalidad de Conocimiento,
remueve tu querer como fundamento de alguna cosa.
Tú no tejes más tus metas en base a lo que tú quieres o dejas de querer.
Tú notas que lo que tú quieres (o dejas de querer) no tiene ningún fundamento
delante de esa nueva plataforma.

Esa es una experiencia directa. Es como quitar los lentes, o un filtro de tus ojos.
Como tú te concibes depende absolutamente de ese filtro.
Y dada la concepción que tú tengas respecto de ti mismo, tú concibes todo aquello que tú ves.

Concebirse como una entidad independiente, aislada, separada del TODO,
se refleja directamente en tu relación con los objetos, con los otros, con la vida.

A partir del momento en que esa concepción (del “yo” separado)
no dice más respecto a cómo tú te percibes, tu relación con los otros,
con los objetos, con la vida, se torna distinta.

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sexta-feira, maio 14

Especial para "O Tempo" Belo Horizonte/MG - Junho/2006

"O real não é o experimentado"


Estou diante de Satyaprem, olhos negros intensos. Como que advinhasse a complexidade do que ali seria dito, peço um café forte. E me coloco aberta para acolher palavras, apenas palavras que provocam, inquietam, estimulam e me remetem a um templo interior pouco explorado.

Naquele momento compreendo que "o real não é o experimentado". Contrariamente ao que eu supunha, eu não sou a observadora do mundo.

"Quem está vendo não é quem está observando. O observador é a consciência que é eterna, universal e una. Todos somos a mesma coisa - não coisa -, a consciência que não pode ser experimentada pelos objetos dos quais somos conscientes. O ser humano não pode experimentar a consciência porque ele é a própria consciência sonhando que é um ser humano", explica Satyaprem.

Leia a entrevista completa no www.satyaprem.com - palavras/textos

quinta-feira, maio 13

sua tristeza é inventada


Você precisa ter muito zelo com as experiências que você tem, com todo esse hábito que você tem as coisas se tornam automáticas, "inconscientes": "Eu faço assim, porque eu já fiz ontem do mesmo jeito". Zelo! Atenção! Eu observo as árvores e elas não choram porque os frutos caem de maduros, choram? Você já viu alguma árvore triste porque caíram todas as folhas no inverno? Não, não é!? Sua tristeza é inventada!

O hábito nos diz que tem de ser feita alguma coisa. A voz do Silêncio diz que nada precisa ser feito, que tudo está bem do jeito que está. Não faça nada! As coisas vão acontecer por si mesmas. Note que todos os seus movimentos na vida têm sido influenciados por algo transcendente, por algo maior que você. Note isso com atenção e veja que nada precisa ser feito. Porque a idéia de que se precisa fazer algo é uma idéia bem egóica: "eu preciso fazer algo, para depois dizer que eu fiz algo". Mas se você não faz nada, você não vai ter como dizer que fez alguma coisa... Isso é desapego - inclusive a idéia de quem faz. Dê-se conta disso e verá! "Sim! Eu não preciso fazer nada. Eu posso permanecer silencioso. E posso, porque essa é a minha natureza. Eu apenas tenho que notar! E isso não impede que eu pense". Os pensamentos irão existir...

quarta-feira, maio 12

O "Ver" se vê


A mentira se apega à descrição dos objetos observados.
A Verdade é a capacidade de "Ver".

Aquele que "Vê" nunca é transformado num objeto:
Ele permanece pura subjetividade e suspende toda sua existência na capacidade de "Ver".

O próprio "Ver" se vê.

Estamos falando de uma experiência mística, que rompe a razão.

Num nível objetivo, aquele que "Vê" não pode ser visto.
No entanto, a experiência mística nos propõe ver aquele que "Vê".

terça-feira, maio 11

A Consciência permanece


Não existe um ponto de onde você venha.
Não há um ponto de foco, de nascimento. Não há um ponto de morte.
O Ser não vem, nem vai – ele é a única coisa que permanece.
O Ser não se move, não faz barulho; é apenas observação vinda de lugar nenhum.

Chamemos de “Consciência”.

Esta Consciência é tudo o que existe, qualquer que seja a forma que Ela tome.

A forma é efêmera, a Consciência permanece.

segunda-feira, maio 10

Usted no es nada de lo que usted piensa que es


Colocaron en su cabeza que usted tenía que buscar la paz y usted creyó.
También, antes de decirle esto, le dijeron que usted no estaba en paz y usted,
de nuevo creyó.
Y usted comenzó a buscar la paz fuera de usted.

¿Hasta cuándo irá a buscar eso de esa forma?
¿Será que no está faltando algo en todo eso?

Vea si lo que está buscando no es una idea preconcebida.
Para eso, se necesita vaciar el vaso.

Sólo le queda un lugar para mirar y él comienza con la pregunta:
"¿Quién es usted?"

Usted no es nada de lo que usted piensa que es.
Cualquier idea que usted reciba, no es lo que usted es.

No importa cuán maravillosa sea la idea que usted tenga de sí mismo,
u horrenda o terrible o mediocre.

No es cuestión del adjetivo, la cuestión es del sustantivo.

Usted es indefinible.
Usted no puede ser una idea porque una idea puede ser repetida,
y usted es irrepetible.

quinta-feira, maio 6

Patricya Travassos entrevista Satyaprem, GNT

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"... é um não-lugar e um não-tempo,
que eu ouso chamar de aqui e agora.
aqui e agora a mente não entra.
a mente precisa de um tempo para existir...."






terça-feira, maio 4

Você é Observação


Dá para remover a Consciência?
Veja! A Consciência é soberana, a mente não.
É posseivel notar que a mente não está presente em diversos momentos,
no entanto, a Consciência é presença eterna.
Esta soberania é quem você é.

Torne-se consciente disso. Namore com isso.

Neste instante, esqueça sua história pessoal e veja que você é,
simplesmente, a consciência de um corpo sentado numa cadeira.

Você é Observação.
Observação impessoal, atemporal, sem forma... simplesmente sendo.

segunda-feira, maio 3

O nome vem depois



O nome vem depois. O "notar" vem antes.
Meu convite é que você esqueça o nome e fique com o que nota.

Todos colocam nomes nos objetos, e os objetos têm vida.
Porém, eles esquecem que a vida não depende do objeto e, sim, o objeto depende da vida.
Consciência significa "vida em si". Consciência é o que anima o objeto.

Este é o mistério: eu o convido a ver algo que não pode ser visto objetivamente. No entanto, é tudo o que existe. Se você puder descartar inteligentemente tudo o que lhe disseram, está disponível, aqui e agora.