quarta-feira, abril 7

Aqui: lugar nenhum


Um monge bateu à porta de um mosteiro. Outro monge abriu a porta e perguntou para aquele que estava chegando: “De onde você vem?” E o monge que chegava, respondeu: “Para onde você vai?” São duas perguntas: “De onde você vem?” e “Para onde você vai?”.  Eles, então, sorriram, fizeram ‘Namastê’ um para o outro e a porta foi aberta.

Qual é o sentido que isso tem para você? Qual é o sentido que isso tem para o senso comum? 

Dentro do contexto histórico de um mosteiro Zen, eu não venho de lugar nenhum e você sabe que eu venho daquele lugar de onde você também vem. Ou seja, ninguém vem, ninguém vai. Porque Aquilo que você verdadeiramente é, não vem de lugar nenhum, nem vai para lugar nenhum. 

Aquilo está sempre no mesmo lugar e, por incrível que pareça, não é um lugar, é a ausência de lugar. É um "não-lugar". 

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